segunda-feira, 22 de março de 2010

À boa maneira portuguesa... E o amor. Ah, o amor!


Porque existe efectivamente e infelizmente violência nas escolas e porque muitos directores procuram mascarar tal facto, decidi divulgar aqui este texto. É o mínimo que posso fazer! Espero que não seja necessário haver mais um Leandro nem mais um Luís!...


Não importa a morte... o ‘prof’ até era louco!

"Segundo os jornais 'Público' e 'i', o professor de Música que se suicidou a 9 de Fevereiro deste ano, parou o carro na Ponte 25 de Abril, em Lisboa, e atirou-se ao rio Tejo. No seu computador pessoal, noticiam os dois diários, deixou um texto que afirmava: 'Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio', disse o licenciado em Sociologia.
O 'i' coloca o 9.º B no centro deste caso, escrevendo que os problemas do malogrado professor tinham como foco insultos dentro da sala de aula, situações essas que motivaram sete participações à direcção da escola, que em nada resultaram.
E à boa maneira portuguesa, lá veio o director regional de Educação de Lisboa desejar que o inquérito instaurado na escola de Fitares esclareça este caso. Mas também à boa maneira deste país, adiantou que o docente tinha uma 'fragilidade psicológica há muito tempo'.
Só entendo estas afirmações num país que, constantemente, quer enveredar pelo caminho mais fácil, desculpando os culpados e deixar a defesa para aqueles que, infelizmente, já não se podem defender.
É assim tão lógico pensarmos que este senhor professor, por ter a tal fragilidade psicológica, não precisaria de algo mais do que um simples ignorar dos sete processos instaurados àquela turma e que em nada deram? Pois é. O ‘prof’ era maluco, não era? Por isso, está tudo explicado.
A Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), à boa maneira portuguesa, colocou psicólogos na tal turma com medo que haja um sentimento de culpa. E não deveria haver? Não há aqui ninguém responsável pela morte deste professor? Pois é, era maluco, não era?
José Joaquim Leitão afirmou que os meninos e meninas desta turma devem ser objecto de preocupação para que não haja traumas no futuro. 'Temos de nos esforçar para que estas situações possam ser ultrapassadas. Trata-se de jovens que são na sua generalidade bons alunos e que não podem transportar na sua vida uma situação de culpa que os pode vir a condicionar pela negativa', afirmou.
Toca a tomar conta dos meninos e meninas porque não pode haver um sentimento de culpa. É verdade! O ‘prof’ era louco, não era?
Não estou a dizer que haja aqui uma clara relação causa-efeito. Mas alguma coisa deve haver. Existem documentos para analisar, pessoas a interrogar, algumas responsabilidades a apurar. Por isso, neste 'timing', a reacção da DREL é desequilibrada. Só quem não trabalha numa escola ou não lida com o ambiente escolar pode achar estranho (colocando de lado a questão do suicídio em si) que um professor não ande bem da cabeça pelos problemas vividos dentro da sala de aula em tantas escolas deste país.
Não se pode bater nos meninos, não é? Os castigos resultantes dos processos disciplinares instaurados aos infractores resultam sempre numa medida pedagógica, não é? Os papás têm sempre múltiplas oportunidades para defenderem os meninos que não se portaram tão bem, não é? É normal um aluno bater no professor, não é? É normal insultar um auxiliar, não é? É normal pegar fogo à sala de aula ou pontapear os cacifes, não é? É normal levar uma navalha para o recreio, não é? É também normal roubar dois ou três telemóveis no balneário, não é? E também é normal os professores andarem com a cabeça num 'oito' por não se sentirem protegidos por uma ideia pedagógica de que os alunos são o centro de tudo, têm quase sempre razão, que a vida familiar deles justifica tudo, inclusive atitudes violentas sobre os colegas a que agora os entendidos dão o nome de 'bullying'?
De que valem as obras nas escolas, os 'Magalhães', a educação sexual, a internet gratuita ou os apelos de regresso à escola, uma espécie de parábola do 'Filho Pródigo' do Evangelho de São Lucas (cap.15), se as questões disciplinares continuam a ser geridas de forma arcaica, com estilo progressista, passando impunes os infractores?
Só quem anda longe do meio escolar é que ficou surpreendido com o suicídio do pequeno Leandro ou com o voo picado para o Tejo do professor de Música. Nas escolas, antigamente, preveniam-se as causas. Hoje, lamentam-se, com lágrimas de crocodilo, os efeitos. O professor era louco, não era? Tinha uma clara fragilidade psicológica, não tinha? Pobre senhor. Se calhar teve o azar de ter que ganhar a vida a dar aulas e não conheceu a sorte daqueles que a ganham a ditar leis do alto da sua poltrona que, em nada, se adequam à realidade das escolas de hoje."

Ricardo Miguel Vasconcelos











O amor


Definições de Amor


“(…) é uma luz que dá na cor
É uma cor que dá na vida
o amor”
(Sérgio Godinho)


“O amor é o amor - e depois?!

Vamos ficar os dois a imaginar?...” (Alexandre O’Neill)



“Amor é fogo que arde sem se ver; " (Luís de Camões)



"O amor é uma ave a tremer
entre as mãos de uma criança"(Eugénio de Andrade)


"O amor é um sentimento tão delicioso
porque o interesse de quem ama

confunde-se com o do amado".
(Stendhal)


"Amar é mudar a alma de casa". (Mário Quintana)


"O amor não consiste em olhar um para o outro,

mas sim em olhar juntos para a mesma direcção". (Saint-Exupéry)



"O amor é uma luz

que não deixa escurecer a vida". (Camilo Castelo Branco)



"O amor é a asa veloz que Deus deu à alma

para que ela voe até o céu". (Michelangelo Buonarroti)



"O primeiro amor é um pouco de loucura

e muita curiosidade". (Bernard Shaw)



"O amor é uma flor delicada,

mas é preciso ter a coragem de ir colhê-la

à beira de um precipício." (Sthendal)



"O amor é o sentimento dos seres imperfeitos,

posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição". (Aristóteles)

"O amor é a força mais subtil do mundo". (Gandhi)


"O amor é como fogo: para que dure

é preciso alimentá-lo". (La Rochefoucauld)



"Amor é um não-sei-quê,

que surge não sei de onde,

acaba não sei como

e dói não sei por quê". (Scudery)



"O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar.

O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar.

O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar". (Carlos Drummond de Andrade)



"O amor é o estado no qual os homens

têm mais probabilidades de ver as coisas

tal como elas não são." (Nietzsche)



"O amor [...] é uma longa paciência." (Vergílio Ferreira)


Só p'ra dizer que te amo

Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.”
(Carlos Tê)


Quem diz que Amor é falso ou enganoso,
Ligeiro, ingrato, vão desconhecido,
Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel ou rigoroso.

Amor é brando, é doce, e é piedoso.
Quem o contrário diz não seja crido;
Seja por cego e apaixonado tido,
E aos homens, e inda aos Deuses, odioso.

Se males faz Amor em mim se vêem;
Em mim mostrando todo o seu rigor,
Ao mundo quis mostrar quanto podia.

Mas todas suas iras são de Amor;
Todos os seus males são um bem,
Que eu por todo outro bem não trocaria.

Luís de Camões



A Mena na cozinha


Bifes de frango com sumo de laranja


4 bifes de frango

Sumo de uma laranja

1 dl de vinho branco

0,5 dl de natas

Sal

Pimenta

Piripiri (se apreciar)

1 casca de laranja

Farinha

Azeite


Tempere os bifes com sal, pimenta e um pouco de piripiri. Deite por cima o sumo de meia laranja e metade do vinho branco. Deixe uma hora nesta marinada.

Coloque a frigideira ao lume com azeite, passe os bifes pela farinha e frite-os durante 5 minutos. A meio do tempo vire os bifes. Junte a marinada e deixe cozinhar dez minutos.

Corte a casca da laranja em tirinhas fininhas e a cinco minutos do final da cozedura, junte-a aos bifes, juntamente com o resto do sumo de laranja e do vinho branco.

Retire os bifes para uma travessa, e ao molho junte as natas.


Quando ferver, apague o lume.

Sirva os bifes, regados com o molho, com puré de batata ou com arroz da avó e salada de alface.

Bom apetite!



Trabalhinho:

Porta-chaves

4 comentários:

Mona Lisa disse...

Olá Mena

A vida de professor está a tornar-se num inferno.

Culpa da sociedade sem princípios em que vivemos.

Ainda é cedo,por isso não almocei.

Bjs.

Lisa

APO (Bem-Trapilho) disse...

como sempre, questoes muito pertinentes por aqui, nao é amiga?
a receita parece-me muitssimo apetitosa. e eu até já comia o meu segundo pequeno almoço, mas tb se fosse em vez disso o primeiro almoço, tb não fazia nada mal! :)
e os porta-chaves sempre charmosissimos! :)
bjokas doces!
muito obrigada por apareceres lá pelo meu espaço. volta sempre!

Sonia Facion disse...

Oi Mena!!!

Passei para ver o amor..hunnnnn..... sentir o amor.... sua cor... sua luz....

Deixei selinho no blog de mimos

Bjks

Sonia

artes_romao disse...

boa noite,td bem?
é verdade cada vez estamos pior no mundo da Educação...
falta bons exemplos nos alunos...dados pelos pais.
e não sei o que dizer mais...porque não vejo uma ideia decente na resolução deste problema vinda de alguem 'entendido na matéria'...
mas agora as fotos do Museu Marítimo, infelizmente não conheço mas parece-me muito interessante.
e também gostei muito das restantes novidades;)
fica bem,jinhos***