quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O subconsciente controla o medo


"Uma das questões fulcrais da nossa vida é não ter medo do medo. Porque a existência é tão efémera e, sendo nós os únicos animais do mundo que têm a noção da finitude e do efémero, há que usufruir do percurso que vamos fazendo ao longo da vida."

Luísa Gonçalves


"O medo com que continuamente vivemos é, quase sempre, o de perder o que temos. E as mais variadas formas através das quais esse medo se manifesta nascem de uma crença profunda que nos faz sentir donos daquilo que possuímos. Do mundo que nos foi dado para nele vivermos felizes, mas não para o explorar de acordo com os nossos desejos. Esquecemo-nos de que aquilo de que, de facto, precisamos, já se encontra em nós e ninguém no-lo pode tirar."

Maria José Costa Félix


"A imaginação controla o mundo"
(Napoleão Bonaparte)

Nós podemos controlar as nossas emoções, os nossos medos, as nossas angústias, tudo o que na nossa vida depende só de nós, do nosso querer. Nós podemos estar sempre no comando, basta darmos essa informação ao nosso subconsciente.
Uma coisa que nos amedronta ou angustia, pode não causar medo ou angústia a outras pessoas ou o contrário. Então, os nossos medos ou angústias resultam do modo como “apreendemos” determinados conceitos: Alguns alunos têm medo de matemática, outros não. Logo, o que é pernicioso não é a matemática, mas sim o medo da matemática.
Se nós repetirmos, insistentemente, uma determinada “informação”, esta informação será apreendida pelo nosso subconsciente, convertendo-se em verdade. Se repetirmos com insistência “quando me vou deitar, adormeço logo” nunca mais teremos insónias. Porquê? Porque quando nos deitarmos na nossa cama, o nosso subconsciente identificará este acto e responderá, ordenando-nos para adormecer.
Quando repetimos uma “informação” (como uma ordem), estando auto-hipnotizados, ou seja, em profundo relaxamento, esta informação vai directamente para o subconsciente, fazendo com que ganhemos tempo e eficiência.
Nunca devemos afirmar “não tenho medo de quartos escuros”, porque o subconsciente responderá “tens sim!”, porque esta é a nossa realidade. Devemos antes afirmar “quartos escuros, tudo bem, na boa”. A minha vontade é não ter medo de quartos escuros, mas se disser “não tenho medo de quartos escuros”, estou a informar o meu subconsciente do meu desejo. Se eu afirmar antes, com convicção, que "quartos escuros ou iluminados são-me completamente indiferentes", evitarei o duelo vontade/imaginação e o meu subconsciente incorporará esta frase como uma nova verdade. E logo, logo perderei o medo dos quartos escuros.
Se nos lembrarmos vezes sem conta de um mal-estar físico ou psicológico, devemos repetir três vezes “estou a melhorar rapidamente”, sentiremos, com certeza, melhoras expressivas... e bem rapidamente.
Nós somos capazes de vencer qualquer tipo de medo, repetindo com insistência: “tal coisa (nomeie o objecto/a situação que lhe causa medo) é-me completamente indiferente”. Por exemplo, “lugares altos ou lugares baixos são-me completamente indiferentes. São só lugares onde me sinto bem.”
Qualquer "problema", seja ele físico ou mental, resulta de um conceito mal formulado. Se reformularmos o conceito, resolveremos o problema.
Se dedicarmos mais um pouco de atenção às outras pessoas, se nos envolvermos mais com a humanidade (entendendo que as pessoas só reagem mal porque “apreenderam” conceitos errados) e, se dermos mais afecto e compreensão ao invés de tentar “concentrar” o mundo ao nosso redor, estaremos, certamente, a começar uma nova vida, uma vida sem medos e plena de realizações.



Com base nisto!




Dá um pontapé no medo, na angústia!

Vai a lugares diferentes, de preferência ao ar livre; pratica desporto; passeia com a tua/teu namorada/namorado, com a tua/teu mulher/marido, com os teus filhos, com os teus amigos (eles vão adorar!).

Não te esqueças que és igual a toda a gente, com tristezas, alegrias, incertezas...

Mostra-te tal como és! Não queiras parecer o que não és! Dá muito trabalho e não compensa!

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